A concise history of Portugal – Uma história concisa de Portugal

Portuguese culture has been shaped by over 3000 years of trade and successive occupations before its own monarchy supported global exploration and the planting of colonies.

Successive occupations by Romans, Visigoths and Moors were essentially light touch – with the invaders never exceeding around 2% of the population. Occupations were long (Roman for 7 centuries, Moors for 4 centuries) and indelibly changed the way of life. Pax Romana was just that with never more than a single legion stationed across the entire Iberian peninsula. Roman roads developed inland trade. Portugal benefited from the establishment of legal and administrative systems which outlasted the Empire – the Visigoth’s simply maintained the Roman way of life for a few more centuries.

The Moors introduced a wide range of new crops, new irrigation techniques and brought new architectural styles and scientific knowledge. Tolerant governance by the Moors allowed trade and ideas to flourish.

The monarchy, which struggled for vital papal recognition, also suffered from three successive kings being excommunicated. As a result the monarchy granted excessive rights and privileges to the church – reflected in the first post monarchical convention in 1910 acting primarily to reduce church authority.

The monarchy promoted and supported voyages of exploration and took a generous portion of the resulting trading profits. Immense wealth accrued to the monarchy and some nobles – which led to bloated administration that submerged the state at the end of the 19th century.

Today, Portugal is a thriving liberal democracy anchored within the EU.

Available as paperback and ebook later in 2025

Uma história concisa de Portugal

A cultura portuguesa foi moldada por mais de 3.000 anos de comércio e ocupações sucessivas antes de a sua própria monarquia apoiar a exploração global e o estabelecimento de colónias.

As sucessivas ocupações por parte de romanos, visigodos e mouros foram essencialmente ligeiras – com os invasores a nunca ultrapassarem cerca de 2% da população. As ocupações foram longas (romanas durante 7 séculos, mouras durante 4 séculos) e mudaram indelevelmente o modo de vida. A Pax Romana foi isso mesmo, com nunca mais do que uma única legião estacionada em toda a Península Ibérica. As vias romanas desenvolveram o comércio interior. Portugal beneficiou do estabelecimento de sistemas jurídicos e administrativos que sobreviveram ao Império – os visigodos simplesmente mantiveram o modo de vida romano por mais alguns séculos.

Os mouros introduziram uma vasta gama de novas culturas, novas técnicas de irrigação e trouxeram novos estilos arquitetónicos e conhecimento científico. A governação tolerante dos mouros permitiu que o comércio e as ideias florescessem.

A monarquia, que lutava pelo reconhecimento papal vital, sofreu também com a excomunhão de três reis sucessivos. Como resultado, a monarquia concedeu direitos e privilégios excessivos à Igreja – refletidos na primeira convenção pós-monárquica em 1910, atuando principalmente para reduzir a autoridade da Igreja.

A monarquia promoveu e apoiou viagens de exploração e ficou com uma generosa parte dos lucros comerciais daí decorrentes. Foram acumuladas inúmeras riquezas para a monarquia e alguns nobres – o que levou a uma administração inchada que submergiu o Estado no final do século XIX.

Hoje, Portugal é uma democracia liberal próspera ancorada na UE.

Disponível em formato de bolso e e-book no final de 2025

Summary

Portuguese culture has been shaped by over 3000 years of trade and successive occupations before its own monarchy supported global exploration and the planting of colonies.

Successive occupations by Romans, Visigoths and Moors were essentially light touch – with the invaders never exceeding around 2% of the population. Occupations were long (Roman for 7 centuries, Moors for 4 centuries) and indelibly changed the way of life. Pax Romana was just that with never more than a single legion stationed across the entire Iberian peninsula. Roman roads developed inland trade. Portugal benefited from the establishment of legal and administrative systems which outlasted the Empire – the Visigoth’s simply maintained the Roman way of life for a few more centuries.

The Moors introduced a wide range of new crops, new irrigation techniques and brought new architectural styles and scientific knowledge. Tolerant governance by the Moors allowed trade and ideas to flourish.

The monarchy, which struggled for vital papal recognition, also suffered from three successive kings being excommunicated. As a result the monarchy granted excessive rights and privileges to the church – reflected in the first post monarchical convention in 1910 acting primarily to reduce church authority.

The monarchy promoted and supported voyages of exploration and took a generous portion of the resulting trading profits. Immense wealth accrued to the monarchy and some nobles – which led to bloated administration that submerged the state at the end of the 19th century.

Today, Portugal is a thriving liberal democracy anchored within the EU.

Available as paperback and ebook later in 2025

*************
A cultura portuguesa foi moldada por mais de 3.000 anos de comércio e ocupações sucessivas antes de a sua própria monarquia apoiar a exploração global e o estabelecimento de colónias.

As sucessivas ocupações por parte de romanos, visigodos e mouros foram essencialmente ligeiras – com os invasores a nunca ultrapassarem cerca de 2% da população. As ocupações foram longas (romanas durante 7 séculos, mouras durante 4 séculos) e mudaram indelevelmente o modo de vida. A Pax Romana foi isso mesmo, com nunca mais do que uma única legião estacionada em toda a Península Ibérica. As vias romanas desenvolveram o comércio interior. Portugal beneficiou do estabelecimento de sistemas jurídicos e administrativos que sobreviveram ao Império – os visigodos simplesmente mantiveram o modo de vida romano por mais alguns séculos.

Os mouros introduziram uma vasta gama de novas culturas, novas técnicas de irrigação e trouxeram novos estilos arquitetónicos e conhecimento científico. A governação tolerante dos mouros permitiu que o comércio e as ideias florescessem.

A monarquia, que lutava pelo reconhecimento papal vital, sofreu também com a excomunhão de três reis sucessivos. Como resultado, a monarquia concedeu direitos e privilégios excessivos à Igreja – refletidos na primeira convenção pós-monárquica em 1910, atuando principalmente para reduzir a autoridade da Igreja.

A monarquia promoveu e apoiou viagens de exploração e ficou com uma generosa parte dos lucros comerciais daí decorrentes. Foram acumuladas inúmeras riquezas para a monarquia e alguns nobres – o que levou a uma administração inchada que submergiu o Estado no final do século XIX.

Hoje, Portugal é uma democracia liberal próspera ancorada na UE.

Disponível em formato de bolso e e-book no final de 2025